Histórico do curso de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda da FIC-UFG 

Texto de autoria da Professora Letícia Segurado Côrtes (egressa da primeira turma do curso) adaptado do artigo publicado no 41º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Joinville - SC – 2 a 8/09/2018 da Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação 

 

O curso de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda foi a última habilitação em Comunicação Social a ser criada no então Departamento de Comunicação Social (DECOM) do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), que já foi denominada Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia (FACOMB) e, atualmente, é a Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) da Universidade Federal de Goiás. 

Foi o primeiro curso com essa habilitação em Goiás e sua implantação demandou uma reorganização departamental, e foram vivenciados percalços e entraves como todo processo de criação de um novo curso ou uma nova habilitação de uma determinada área na Universidade. A portaria viria a ser expedida em setembro de 1996, mas as discussões começaram nos meados de 1990, em um movimento de implantação da referida habilitação, buscando referências principalmente nos cursos de faculdades do sul e sudeste do país, sem nos esquecermos de que, nesse período, em Brasília (geograficamente mais perto), o curso de Publicidade e Propaganda já possuía quase vinte e cinco anos de existência. 

Como marco temporal da discussão para a criação do curso, a década de 90 do século XX no Brasil apresentou um panorama econômico de reabertura de mercado, com uma participação mais ativa da economia globalizada, culminando com a vinda de grandes conglomerados da comunicação publicitária internacional com a ocorrência de grandes fusões e a consequente globalização dos negócios (GOMES NETO, 2004 apud PINHO, 2005, p. 107). 

O plano Real, a partir de 1994, instaurou um consumo mais efetivo, ampliando a presença das grandes marcas e de inúmeros fabricantes internacionais, seja na indústria automobilística, seja nas telecomunicações, seja no mercado financeiro. Nesse cenário, o mercado de consumo propiciou o acirramento da concorrência, provocando a “dinamização do mercado publicitário e do marketing que se tornaram atividades estratégicas” como também pontua Gomes Neto (2004 apud PINHO, 2005, p. 107). 

Consubstanciado a esse aspecto econômico, em Goiás também houve um processo de industrialização que se fortaleceu na década de 1990, alterando gradativamente a exclusiva dependência econômica dos processos agropastoris, impulsionando o setor de propaganda e o desenvolvimento do próprio Estado, com a diversificação de empreendimentos (GODINHO, 2006). Essas mudanças propiciaram, assim, uma maior produção de campanhas institucionais em relação a uma produção maciça de propagandas de varejo. 

A partir desse breve contexto econômico, nos próximos tópicos, estão especificados os principais processos de criação e de reconhecimento do curso e, por último, um panorama do projeto pedagógico atual, os desafios e perspectivas. 

 

Processo de criação do Curso 

Coube ao professor Francisco Eduardo Pontes Pierre, hoje aposentado, encaminhar, à chefia do Departamento de Comunicação Social, o ofício datado de 26 de maio de 1990 com a proposta de criação da Habilitação em Publicidade e Propaganda (Esses dados foram obtidos na proposta de reformulação do Projeto Pedagógico do Curso em 2000).  

Foi designada uma comissão de docentes (Antônio Spada Pinto Ribeiro, Maria Lucia di Castro, Maria Luiza Martins Mendonça, Maria Mercedes C. Rodriguez) para o desenvolvimento do Projeto de Criação do Curso e como consta nos documentos arquivados e disponibilizados na Coordenação de Curso para esse resgate histórico, há uma ata de abril de 1994 que atesta os encaminhamentos dos trabalhos, com tarefas definidas e distribuídas, como o estudo dos currículos selecionados – principalmente da Universidade de São Paulo, da Faculdade Casper Líbero e da Faculdade dos Meios de Comunicação Social – PUC-RS (nesse caso, os ementários das disciplinas considerados os melhores) tanto quanto o estudo da legislação pertinente/vigente baseado nas diretrizes curriculares e às solicitações para visitas em outras universidades paulistas para subsidiar o projeto. 

No quesito das ementas, houve um exaustivo estudo para a composição do Projeto Pedagógico, em interlocução com as instituições de ensino anteriormente citadas. No quesito da legislação, houve a fundamentação: na Resolução nº 002 de 24 de janeiro de 1984 que fixava o Currículo Mínimo do curso de Comunicação Social do Conselho Federal de Educação (especificamente à habilitação em Publicidade e Propaganda); na Resolução do Conselho Coordenador de Ensino e Pesquisa (CCEP) da UFG nº196 de 13 de janeiro de 1984 que fixava o Currículo Pleno do Curso de Comunicação social, com suas respectivas habilitações (não constava a habilitação de Publicidade e Propaganda); na Resolução do CCEP da UFG nº 294 de 21 de agosto de 1989 da UFG que fixava princípios e critérios para a elaboração e reformulação dos currículos plenos; dentre outros. 

Em outro relato é destacado que a Comissão teve a valiosa colaboração de profissionais no mercado publicitário goianiense, inclusive com a realização de reuniões com alguns deles, com o objetivo de recolher subsídios para a montagem da proposta, considerando a realidade do mercado local para a formação do profissional de Publicidade e Propaganda, no acréscimo à experiência acadêmica. 

A referida proposta do projeto foi analisada e debatida exaustivamente e, em 1º de novembro de 1994, deliberou-se pelo encaminhamento do processo às instâncias superiores para a decisão final, que recebeu parecer favorável da Conselheira Professora Dra. Dulcinéia Maria Barbosa Campos. 

Sobre os recursos humanos do departamento, o panorama que se apresentava pode ser verificado em um ofício de 6 de janeiro de 1995 do chefe do Departamento de Comunicação ao diretor do ICHL, apresentando o plano de trabalho dos 26 professores em sua configuração na época (destes, três estavam licenciados para a pós-graduação, quatro retornariam em março da pós-graduação, em setembro do mesmo ano, um docente tinha a pretensão de cursar o doutorado e outros três teriam seus encargos reduzidos para a continuação do mestrado), além das expectativas de participação dos professores em congressos e seminários, dos seminários e cursos oferecidos pelos docentes e de suas publicações e pesquisas projetadas. 

Considerando as premissas essenciais para a criação de mais uma habilitação, no processo nº 23070.002429/95-01 constava a solicitação de mais recursos humanos e materiais como: Reservas de nove vagas para docentes; livros para a Biblioteca Central; revitalização e expansão do laboratório fotográfico; criação de estúdio de fotografia, de laboratório de redação informatizada, estação de computação gráfica; adaptação do estúdio de TV; renovação de equipamentos audiovisuais, quatro funcionários (dois para computação gráfica e dois administrativos) e quatro salas de aula; que foi encaminhada para Pró-reitoria de Graduação e, em resposta de 16 de maio de 1995, foi considerada por esta mesma Pró-reitoria como uma estratégia do DECOM para tentar sanar os problemas do departamento com a criação da habilitação. 

No entanto, houve o entendimento da pró-reitora, professora Eliana Maria França Carneiro, de que precisaria de uma discussão mais ampla, pela plenária do respectivo departamento, sobre as solicitações, propondo encaminhamentos como: o pedido de vagas ao Banco de Reservas da UFG; os pedidos de compra dos livros serem feitos diretamente à biblioteca; ser providenciada a reforma física do laboratório; serem agilizadas: a montagem e a compra de computadores para o laboratório de informática, entretanto, o estúdio de TV não foi considerado prioritário; a questão de funcionários deveria ser administrada no ICHL com treinamentos e rodízios e a questão do espaço físico foi racionalizada com a utilização com a possibilidade de se utilizar o turno vespertino. Foi solicitada, nesse documento, apressar as providências para a criação da habilitação para o Vestibular/96, colocando-se à disposição para todos os esclarecimentos. 

Em ofício circular n. 003 de 22 de maio de 1995 do chefe do Departamento de Comunicação Social, Professor Francisco Pierre, foi requerida aos coordenadores de curso a submissão aos professores de cada área (nesse momento, os cursos de Comunicação Social da Facomb eram Jornalismo, Relações Públicas e Radialismo) sobre a posição da Prograd para a implantação da nova habilitação, no sentido de suficientes as antecipações e as garantias da Prograd, se o curso iniciaria em 1996 ou, com maior segurança, em 1997; a quantidade de vagas e se o curso funcionaria no período vespertino ou matutino; como momento de reflexão, principalmente, para aqueles professores que se opuseram [é importante relatar que não houve um entendimento unânime de aprovação para a criação do curso no próprio departamento, assim como entender a conjuntura que passava a universidade, “com a reestruturação administrativa e acadêmica da UFG” e o que envolveu a história do ensino de Comunicação Social em Goiás: 

com uma longa trajetória de lutas e a criação da Facomb (em agosto de 1996, no mesmo ano também – grifo dos autores), bem como de seus cursos e habilitações são reflexo de batalhas vitoriosas, que demonstram a necessidade de atuação da Unidade, no cenário acadêmico da Universidade (SANTOS, 2005, p.7-8)]

por "prematura e incipiente" ao encaminhamento da proposta de criação do curso às instâncias superiores. 

Assim, depois das discussões internas e definições estruturais pela Comissão do projeto, houve a emissão pelo Egrégio Conselho Universitário (ECU) da Resolução – ECU nº001/96, em 26 de janeiro de 1996, criando oficialmente a habilitação em Publicidade e Propaganda no Departamento de Comunicação Social do Instituto de Ciências Humanas e Letras, assinada pelo então reitor Professor Ary Monteiro do Espírito Santo. 

Pelos trâmites regimentais da UFG, o Conselho Coordenador de Ensino e Pesquisa instituiu em sessão plenária realizada no dia 24 de setembro de 1996, a Resolução - CCEP nº403 complementar à Resolução - CCEP nº196 que fixava o currículo Pleno de Comunicação Social, criando a habilitação Publicidade e Propaganda e dando outras providências em oito artigos. 

Essa Resolução é a mais importante ao instituir, de fato, a habilitação, e apresentou no primeiro artigo: que a escolha da habilitação seria feita no ato da inscrição no vestibular; que, aos graduados, seria conferido o grau de bacharel em comunicação social, indicando-se a habilitação; a definição de vinte vagas, para o período diurno a serem preenchidas por concurso vestibular. 

No segundo artigo, o currículo da habilitação deveria traduzir-se na formação de um novo profissional, capaz de exercer com competência aquelas funções definidas na legislação que regulamenta o exercício da habilitação (Lei nº 4.680, de 18.06.65), vigente até os dias atuais. 

Os terceiro e quarto artigos delimitavam o currículo mínimo do curso, composto também pelos projetos experimentais (produção, no último ano do curso, de trabalhos relacionados a esta habilitação, em forma de monografia, fita gravada, publicação impressa, multimeios), atividades complementares (participação do aluno em conferências, palestras, seminários, congressos e debates, realizados pela UFG, ou por entidades externas, reconhecidas pela Faculdade de Comunicação, com duração mínima de 128 horas) e pela Educação Física (essa atividade ficou obrigatória somente no primeiro ano da habilitação), com a parte específica indicadora de conhecimentos instrumentais através das disciplinas de Redação Publicitária I e II; Produção Publicitária: Rádio, TV e Cinema; Produção Gráfica; Administração em Publicidade e Propaganda; Fotografia Publicitária; Planejamento de Campanha; Mídia e  Mercadologia (Marketing). 

O artigo quinto propunha que o ensino e a pesquisa se interligariam através das atividades complementares e dos projetos experimentais, com os alunos produzindo trabalhos individuais ou em grupos, sempre sob a orientação dos docentes. 

No sexto, estipulava-se a duração do curso em 2752 horas ministrado num mínimo de quatro anos e no máximo de seis anos, incluindo os projetos experimentais e as atividades complementares – excluindo a carga horária reservada à Educação Física. 

No sétimo, informava que as disciplinas e as atividades constantes do currículo estavam dispostas em sequência ordenada e hierarquizada de acordo com o Anexo I (composto pela grade curricular; ainda constavam o anexo II – a Portaria Ministerial nº 515/79 com o Currículo Pleno do curso de Comunicação Social, e o anexo III – com as Ementas das respectivas disciplinas apresentadas na matriz curricular); finalizando com o oitavo artigo em que a respectiva resolução entraria em vigor na data de sua aprovação. 

A Portaria nº 1.150 do Diário da União foi publicada em de 07 de novembro de 1996. Assegurada com esses documentos de formalização para autorização de funcionamento do curso, a primeira turma de Comunicação Social habilitação em Publicidade e Propaganda foi oferecida em março de 1997, com as 20 vagas  estipuladas, com um dos processos seletivos mais concorridos da Universidade Federal de Goiás (UFG). 

Em 1997 e em 1998 foram oferecidas 20 vagas; de 1999 a 2003, 25 vagas; de 2004 (ano de reconhecimento do curso) a 2008, 35 vagas; de 2009 aos dias atuais, 50 vagas. Das 50 vagas oferecidas anualmente, o curso funciona preferencialmente no período vespertino e que se pretende manter pela estrutura da FIC, que já apresenta quatro cursos no turno matutino. 

 

Reconhecimento da Habilitação 

 

  O curso de Comunicação Social - habilitação em Publicidade e Propaganda, desse modo, estabeleceu-se num processo contínuo de capacitar o quadro docente com atuação na área, recorrendo aos recursos humanos e materiais nas reivindicações no processo de criação da habilitação, para a qualificação de seus graduandos. 

Em 20 de agosto de 2002, houve a abertura do processo no Ministério da Educação para o Reconhecimento de Curso de Graduação, sob o número 702008, e foram anexados todos os arquivos desde a Legislação Federal, dados jurídicos da Universidade, Estatuto, Avaliação do Curso, ao Projeto Pedagógico, à estrutura da Biblioteca, dos laboratórios e aos respectivos currículos dos docentes (aproximadamente umas 500 páginas). 

Somente depois da colação de grau da quarta turma (a colação de grau da primeira turma ocorreu em março de 2001), em 2004, foi expedida a Portaria nº 1234 de 13 de maio no Diário Oficial da União nº 92 de 14 de maio de 2004, pelo Ministro de Estado da Educação, Tarso Genro, reconhecendo (esse prazo de reconhecimento, no entanto, tem sido renovado pela avaliação institucional, que se tornou o eixo estruturador das demais modalidades avaliativas, pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) com avaliação in loco, do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) instituído pelo ministro supracitado na portaria nº2413 em 7 de julho de 2005) a habilitação Publicidade e Propaganda do curso de Comunicação, ministrado pela Universidade Federal de Goiás pelo prazo de três anos, entrando em vigor na data de sua publicação. 

Foi uma conquista importante para os formados que ainda não possuíam o diploma, este comemorado festivamente principalmente para a primeira turma, pois somente havia recebido uma declaração de conclusão do curso na época da colação de grau. 

Nesse contexto, havia outra realidade na publicidade regional com uma desenfreada onda de criação de cursos de Publicidade e Propaganda. De acordo com Santos (2005, p. 9), o “Estado de Goiás absorveu, em 2004, cerca de R$ 187 milhões, dos quais 40% oriundos de um único cliente: o Governo de Goiás, que, disparadamente”, era o maior anunciante do Estado. Os outros 60% eram disputadíssimos “por cerca de 160 agências de propaganda cadastradas no SindPropaganda, das quais, apenas 29 eram efetivamente filiadas, pagando a contribuição social que mantinha o Sindicato como um dos mais ativos do País”. 

Concomitante a isso, nos anos 2000, houve também a necessidade de rever e elaborar um novo Projeto Pedagógico para o Curso, oriundo de uma matriz curricular que, com o passar do tempo, surgiram novas necessidades, exigências e demandas acadêmicas, científicas e técnicas em relação ao profissional que se queria formar, tornando o currículo anacrônico e defasado. Essa constatação foi consensual por parte de docentes, discentes e técnico-administrativos da FACOMB-UFG. 

Paralelo a esta necessidade, o Ministério da Educação – MEC – iniciou uma série de ações com o objetivo de construir as Diretrizes Curriculares para o Ensino Superior. Em 2001, um parecer do Conselho Nacional de Educação oficializou o processo de mudanças curriculares. Tratava-se do Parecer CNE 492, de 04 de julho de 2001, que estabelecia as Diretrizes Curriculares da Área de Comunicação Social e suas Habilitações. 

Segundo as Diretrizes Curriculares da Área de Comunicação Social, dois objetivos fundamentais deveriam reger a elaboração dos novos currículos: 

  1. flexibilizar a estruturação dos cursos, tanto para atender a variedades de circunstâncias geográficas, político-sociais e acadêmicas, como para ajustar-se ao dinamismo da área, e para viabilizar o surgimento de propostas pedagógicas inovadoras e eficientes; 
  2. estabelecer orientações para a obtenção de padrão de qualidade na formação oferecida. 

Após longo período de discussões, a UFG finalmente aprovou, em setembro de 2002, o novo Regulamento Geral dos Cursos de Graduação consubstanciado na Resolução CONSUNI 06/2002. Este documento garantia maior flexibilidade para a organização de estruturas curriculares, através de regimes semestrais. 

Atentos às recomendações das Diretrizes Curriculares/MEC e do Regulamento Geral dos Cursos de Graduação/UFG, sintonizados com a exigência de atualização e de implantação de uma nova grade curricular, e considerando as demandas regionais do Estado de Goiás e da UFG, tomou-se a iniciativa de elaborar e propor o projeto, um documento essencial para desencadear o processo de mudanças que foram implantadas a partir de 2004. 

Contudo, dessa percepção da necessidade de nova proposta, outras demandas e perspectivas foram retomadas, impulsionadas pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), homologado pelo Ministério da Educação (MEC) que, desde 2008, desenhou um novo quadro de docentes permanentes na habilitação, potencializando a diversidade de saberes e de interesses de ensino, pesquisa e extensão; além da execução de obras de infraestrutura com a ampliação de laboratórios. Especificamente, na habilitação em Publicidade e Propaganda, a agência experimental se redefiniu como espaço laboratorial mais bem elaborado, além de ser um espaço compartilhado para as disciplinas práticas do curso. 

Assim, o novo projeto pedagógico entrou em vigor em 2017, enfocando em qual tipo de egresso teremos do curso, integrado a uma capacitação orientada aos docentes e técnico- administrativos. 

A habilitação em Publicidade e Propaganda deve o seu surgimento a um grupo destemido de docentes da FIC, graças ao esforço “pioneiro, também atendendo aos apelos de profissionais de publicidade e propaganda de Goiás que ressentiam da necessidade de aperfeiçoamento intelectual para os seus quadros”. Como docente do curso e egressa da primeira turma, a autora do texto teve uma motivação ampliada em revisitar esses percursos, com a possibilidade de contribuir para esse curso tão estimado. 

 

REFERÊNCIAS 

 

CONSELHO COORDENADOR DE ENSINO E PESQUISA (CCEP). Goiânia: UFG, 

RESOLUÇÃO CCEP nº 196, 1996. 

 

CONSELHO COORDENADOR DE ENSINO E PESQUISA (CCEP). Goiânia: UFG, 

RESOLUÇÃO CCEP nº 294, 1984. 

 

CONSELHO COORDENADOR DE ENSINO E PESQUISA (CCEP). Goiânia: UFG, 

RESOLUÇÃO CCEP nº 403, 1996. 

 

EGRÉGIO CONSELHO UNIVERSITÁRIO. Goiânia: UFG, RESOLUÇÃO ECU nº 001/96, 1996.  

 

GOMES NETO, José Carlos Salles de. Aprendendo com o passado. Transformando o presente. Vivendo o futuro. Palestra proferida no 1º Café & Marketing, promovido pela ABMN - Associação Brasileira de Marketing & Negócios, em São Paulo (SP), no dia 30/06/2004. 

 

GONDINHO, Iúri Rincon. A História da Propaganda em Goiás. Goiânia: UCG, 2006. 

 

HANSEN, Fábio. O ensino de criação publicitária e a sua relação com o mercado publicitário. In: GP Publicidade e Propaganda do XI Encontro dos Grupos de Pesquisa em Comunicação, evento componente do XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Recife, PE – 2 a 6 de setembro de 2011 

 

HANSEN, Fábio; NEUMANN, Anna Laura; SILVA, Taíssi Alessandra Cardoso da. O atravessamento do mercado publicitário no ensino da publicidade: uma análise discursiva. In: DT 2 - Publicidade e Propaganda, GP – Epistemologia e Linguagem, X Encontro dos  Grupos de Pesquisa em Comunicação. XXXIIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2010, Caxias do Sul. 

 

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Currículo Mínimo do curso de Comunicação Social. Brasília: MEC - CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, 1983. 

 

PINHO, José Benedito. A indústria da propaganda pede um novo perfil de profissional. Revista Comunicação & Sociedade. São Bernardo do Campo: PósCom-Umesp, a. 27, n. 44, p. 103- 118, 2o. sem. 2005. 

 

SANTOS, Goiamérico Felício Carneiro dos. Na prática, a teoria é outra? A publicidade & propaganda goianas no banco de escola. In: Anais do XXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação de Trabalho apresentado no NP 03 – Publicidade, propaganda e marketing do V Encontro dos Núcleos de Pesquisa da Intercom – UERJ – 5 a 9 de setembro de 2005.